18 setembro 2007

O telefonema...


Ia a caminho de casa e lembrei-me que ainda tinha ficado de telefonar para a namorada do Artur. Onde raio meti o numero dela? questionei-me eu levando as mãos aos bolsos das calças. A minha mania de escrever os números tem que acabar...quer dizer posso por logo no telemóvel. Porque raio escrevo as coisas e depois perco os papéis? Depois de remexer bem nas calças encontrei o pequeno papel branco com o número. Gravei-o logo no telemóvel e fiz a chamada. Deixei tocar e ninguém atendeu. Já em casa decidi tentar outra vez.
-Estou? - ouvi a voz dela que denotava sono.
- Sim! Sou eu o Nuno!
- O Nuno?
- Sim. Ai rapariga estás mesmo cheia de sono. O Artur?
- O Artur?
- Já percebi...estás a brincar comigo né?
- Desculpa?!?!?
- Está bem. Já sei o que queres!
- Sabes? Olha lá...
- Posso dizer-te que a tua amiga Ana é uma parva...
- Como?!?!?!
- Já sei como vocês mulheres funcionam...se está a pensar fazer algum arranjinho..tira daí o cavalinho da chuva...que nunca conheci mulher mais idiota que a tua amiga! Por isso escusas de pensar que daqui vai sair namorico ou que raio vocês lhe chamam que isso está completamente fora de questão...
- (...)
- E digo-te mais...uma mulher daquelas...bom...não me excita...percebes? O Artur?
- Olha querido... O Artur deve estar neste momento com aquela com quem pensas que estás a falar.
- O quê?
- (...)
- Eu...ergh...quem está ao telefone?
- Não adivinhas?
Não podia acreditar. Era a Ana. Estava a dizer mal dela a ela própria. O papel que deitei fora...era o da Rita, namorada do Artur. Raios!!! Raios!!!

Ver versão da Ana

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08 setembro 2007

Estupidez feminina


-Ergghh...ahhhh....- atrapalhou-se ela. Desconfiei que havia ali coisa. A gaja parecia embaraçada.
-Que coisas de mulher tens tu? O período não é...senão já me tinha apercebido...-perguntei eu
-Desculpa...mas vais ter que ir! - disse ela com as faces vermelhas
-Tens a certeza? Estávamos tão bem...-disse eu enquanto ela se dirigia a mim
-Olha Pedro.
-Nuno...- corrigi eu, outra vez. Esta gaja só pode estar a gozar comigo. deve pensar que eu sou parvo. Serviu-se, gozou, lambou-se e agora não lhe apetece mais.
-Eu...tou com uma dor de barriga. Quando começo assim...não saio da casa de banho...Já conheço os sintomas...deve ter sido alguma coisa que comi na festa!
-Ahhhh...mas à bocado estavas boa...- disse-lhe eu não acreditando nela.
-Pois...esta sensação começou agora...
-Vieste-te e começou a dar-te uma dor de barriga?-perguntei eu tentando pensar numa coisa qualquer para a tramar!
- Sim...!
- Mas isso dá-te muitas vezes?- perguntei. Naquele momento soube perfeitamente como devia de a chatear.
- O quê?...
- A dor de barriga! Quero dizer se já conheces os sintomas...é porque tens isso de vez em quando!
- Sim. De vez em quando algo me cai mal. Sei lá!
- Hummmm...devias ir ao médico! Eu tenho um amigo que conhece um médico muito bom. Se quiseres posso...
- Não. Não é preciso! Já ando medicada!
- Ahhh...então não é melhor ires tomar qualquer coisa?
Ela olhou para mim espantada. Estava a mentir com quantos dentes tinha na boca. Eu nunca me engano nestas coisas. Estava desertinha que me fosse dali para fora. Mas primeiro faria o joguinho idiota dela.
- Olha, Paula...
- Ana...
- Ahhh sim...Ana! - disse eu não contendo sorriso.- Dá-me o teu número de telefone...que eu vou telefonar-te amanhã para te dar o número do médico!
- Não é preciso a séri....
- Porque pelos vistos a medicação que estás a tomar não te está a fazer nada mulher!
Calou-se e ficou a olhar para mim, não sabia o que dizer mais. Que parva!
- Vá, dá-me o teu número de telefone...não saio daqui sem ele...- insisti eu pegando num bocado de papel e numa caneta.
- O número é 945 346 748.
- Dentro de dois ou três dias, dou-te o número do médico. É muito bom!- disse eu sorriundo e a pensar que ela bem podia esperar sentada.
Não insiti mais naquela cena. Não quer não tem. Eu tenho mais que fazer e a minha vizinha...com aquelas mamas...deve estar à espera que eu entre no prédio. Por isso o que umas não querem outras estão mortinhas para ter. Despedi-me e fui-me embora. Assim que saí porta fora o papel que guardei no bolso com o número de telefone foi para o lixo.



10 agosto 2007

Coisas de mulher?


(continuação)



Epá a mulher veio-se num instante tava mesmo precisada. Pensei que na festa tinha-lhe dado um bom tratamento mas pelos vistos esta mulher está sempre pronta. Eheheheheeh e gostou...sou mesmo bom! Ninguém resiste aos meus minetes.
Só de olhar para a cara dela me dá prazer pelo prazer que ela transmite. Esta provavelmente nunca mais me vai largar. Vai ser uma chatice...ela, depois, andar atrás de mim.
E se eu lhe fizer o serviço complecto...ela tá mesmo a pedir mais...da maneira como sorri para mim...ehehehe...
- Espera só um bocadinho enquanto vou à casa de banho.
- Ok.
Ena até olha para mim enquanto entra na casa de banho. Deve estar com medo que eu fuja. Esta vai ficar mesmo apanhadinha
O melhor é tirar o resto da roupa e esperar ali ao canto para a ver a sair da casa de banho. A gaja é jeitosa. Ena, vem com uma camisa vermelha de cetim...
- Olha...Pedro!
- Nuno.
- O quê?
- O meu nome, é Nuno!- repondo eu. Raios então não sabe o meu nome?
- Eu tive um pequeno contratempo aqui na casa de banho e...coisas de mulheres percebes? Não vou poder continuar.
- Coisas de mulher? Que pode haver na casa de banho que seja coisas de mulher?

(Continua)


Ver versão do ANA



By Nuno

30 maio 2007

Prémio...tomates!


O Ivar achou que este blog tinha tomates e atribuiu-me este prémio!
Eu não sei muito bem o que fazer com eles... e devo atribuir este prémio a mais cinco blogs.
Tenho quase a certeza que este prémio já deu a volta e mas vou atribui-lo e se já tiverem sido premiados...paciência:

30 abril 2007

A Surpresa

Pedi ao Chapas para me fazer um texto com o conteúdo inteiramente da sua escolha. O que me mandou foi o seguinte que se enquadra perfeitamente nos conteúdos deste Blog por isso aqui fica este texto que não tem qualquer relação com a história que tenho vindo a contar Nuno/Ana.
AUTOR: Chapas

Era uma surpresa. Ia de olhos vendados, sentado no que julguei ser um bom carro, talvez pela quase ausência de barulho e pela sua suavidade a rolar.
Já viajávamos há mais de uma hora. Onde me iria levar? Estávamos longe de certeza.
Abre-se um dos vidros e sinto um cheiro intenso a pinhal e outro arvoredo. Ouvem-se as folhas restolharem. Começo a ficar ansioso. Parece que estamos a chegar porque ouço os pneus do carro, num piso que deve de ser terra batida, a abrandar.
Paramos, ela não me tira a venda e dá-me a mão. Leva-me pelo que julgo ser um jardim e pede-me para ter cuidado com os degraus. Subo devagar e ela toca à campainha. Abre-se a porta, entramos e ouço uma voz feminina dizer “Boa noite!” de. No interior tocava música tipo chill out, muito suave e agradável.
Ouvia dialogos cruzados de várias pessoas mas não conseguia perceber o que se passava à minha volta.
A minha companheira pediu para me sentar numa “chaise long” de pele muito macia. Depois tirou-me a venda e colocou-me uma mascarilha. Finalmente conseguia ver! Fiquei abismado.
Mas o que é isto? Enquanto olho em redor tentando absorver o ambiente perco o rasto da minha companhia.
Estava num palácio com muita gente, todos bem vestidos: os homens de fraque e as senhoras de vestidos de noite, todos de máscara. Toda a gente falava e ria. Todos bebiam, sorriam, passeavam pela sala. Continuava sem saber da minha companhia. Decidi sair do cadeirão e quando ouço um sino a tocar duas lindas senhoras dizem-me para ficar quieto.Uma delas era morena, a outra ruiva. A ruiva pergunta-me se é a minha primeira vez e eu aceno a cabeça dizendo que sim.
Ela senta-se ao meu lado e pede-me para estar sossegado, observar tudo porque ia ser uma noite inesquecível. Concordei com ela, não sabia bem ao que ia.
Comecei a ouvir um burburinho e a ver algumas das pessoas a juntarem-se num grupo observando algo que, de onde estava, não conseguia ver. Perguntei se podia ir ver. Elas acompanharam-me ao local e vi o motivo de tanto entusiasmo: uma mulher e dois homens numa cena de sexo. Fiquei excitado. As minhas “acompanhantes” agarram-me pela mão e levam-me a conhecer o palácio. Achei estranho só uma delas falar comigo. Entramos numa sala em que estava toda a gente a foder numa orgia total. Fiquei embasbacado com tanta agitação e já estava com uma tesão inacreditável.
Elas puxaram-me para dentro da sala e começaram-me a despir. A Ruiva sentou-se semi-nua a olhar para mim enquanto a morena me começava a despir as calças.
Lembrei-me da minha companheira mas pensei que se me trouxe para aqui e me abandonou era porque se estava a divertir também. Deixei-a então despir-me. Começou-me a fazer um broche enquanto a outra olhava e se começava a tocar .Fechei os olhos e deixei-me levar pelo momento, cheirava a sexo, ouviam-se gemidos de homens e mulheres, o ambiente estava ao rubro. Abri os olhos e vi então as duas a chuparem-me e a lamberem-me. Puxei uma delas para junto da minha cara e comecei a lambe-la também, era doce, de pele macia. Gemeu de prazer, agarrou-me os cabelos e movimentava-me a cabeça a seu belo prazer. Do outro lado a ruiva sentava-se no meu colo enfiando-o todo até ao fundo e soltando um gritinho que provocou o riso na morena. Estava noutro nível, nunca tinha pensado fazer o que estava a fazer. As duas decidem trocar e enquanto a morena me montava a ruiva beijava-a roçaando o rabo dela no meu peito. Decido então levantar-me e penetrar a morena por trás, tinha um rabo de perder a cabeça. Ela lambe a ruiva que entretanto se tinha deitado no sofá onde estávamos. Eu olhava em volta e só via desejo. Troco as mulheres.
Começo a foder a ruiva e estou quase no auge, é demasiada excitação. A morena vêm-se com o minete que lhe estão a fazer e não consigo aguentar e venho-me também. Caímos os três para o sofá e ficamos encostados sem falar.
Acordo e tiro a máscara que me está a magoar vejo que as duas senhoras estão sem máscara e que a morena era a minha companheira. Ela acorda com os meus movimentos e começa-se a rir e pergunta-me:
-Gostaste?
Eu disse que sim e beijei-a.
Que loucura foi esta? Foi uma surpresa para mim, para ela ou para os dois?

Para mim foi definitivamente uma surpresa.

Inspiração: “Eyes Wide Shut” – 1999 – Stanley Kubrik.

09 abril 2007

No sofá



(Continuação)

Agarrei-a. Puxei-a para mim e dei-lhe um beijo. Ela pareceu ficar surpresa mas correspondeu ao meu desejo, e eu estava a arder de desejo. Meti a minha língua dentro da boca dela e lambi-lhe os dentes e a língua. Apalpei-a por cima do seu robe húmido, agarrei-lhe nas nalgas e puxei-a para mim. Estava com uma tesão tão grande que o meu pau parecia querer saltar das calças e deixei-a sentir-me apertando-a mais contra mim. Afastei o robe e meti dois dedos na rata. Enquanto fazia movimentos frenéticos ela gemia de prazer. Tirei os dedos e lambi-os voltando a beija-la. Ela afastou-me ligeiramente, olhou para mim com um sorriso no canto dos lábios e começou a desapertar-me as calças! Quando me tirou as calças agarrou-me e esfregou-me sempre a olhar-me nos olhos. Estava a pôr-me fora de mim e com aquele ritmo ia vir-me não tardava muito. Ela pressentiu-o e parou. Puxou-me para ela e empurrou-me, eu ainda tinha as calças presas nos pés e caí, para o sofá. Ela mexeu numa caixinha que tinha em cima de uma mesa de apoio e sacou de lá um preservativo. Pôs-mo lentamente e pôs em cima de mim. Montou-me, primeiro lentamente e depois com mais energia. Tinhas umas mamas macias ao toque e os bicos estavam duros. Hmmm…que prazer! Segurei-a pelas nalgas e ajudei-a nos movimentos. Ela gemia baixinho com os olhos fechados. Agarrei-a e deitei-me em cima dela. Eu também a queria montar e dar-lhe prazer. Mantivemos um movimento de ancas coordenado. A mulher estava uma brasa toda ela ardia, estava tão quente que se eu não saísse explodia logo. Eu não queria terminar logo. Queria continuar a foder o máximo de tempo possível. Saí de dentro dela e lambi-a. Ela saltava de prazer. Começou a gemer mais alto e agarrou-me na cabeça conduzindo-me com as mãos os movimentos que queria que eu fizesse com a língua. De repente ela inspirou mais fundo e soltando um gemido mais lânguido vibrou. Apertou-me a cabeça com as pernas e inundou-me. Abriu os olhos e sorrindo disse-me: "Que bom!"

Ver versão da Ana
(continua)
By Nuno

01 fevereiro 2007

A chave de parafusos.


(Continuação)

Estava a precisar de descanso. Tomar um duche e enfiar-me na cama era o melhor que podia fazer quando chegasse a casa. Parei o carro e quando tirei o meu casaco apercebi-me que tinha, com a pressa de sair da estrada, trazido por engano a chave de parafusos. Porra! Pensei. Agora trouxe esta merda atrás de mim. Depois de pensar um bocado achei que o melhor a fazer era telefonar ao Artur e dar a chave a ele e através da sua namorada, esta ser devolvida à dona.
- Vá lá! Estás a ser chato! – dizia eu para o telefone quando o Artur disse que eles iam partir para a terriola e que só vinha dali a duas semanas! – Antes de irem passas por casa dela e deixas isto…não te custa nada!- Não tive sorte. Ele negou-se porque estavam atrasados e bla bla bla. Estes gajos quando arranjam namorada parece que só fazem o que elas lhes dizem…porra! – Dá-me lá a porcaria da morada dela…não comeces com piadinhas…não fiz de propósito! Tá, Obrigada!
Ainda não era desta que podia descansar. Bom…a morada dela até nem era muito longe daqui da minha casa…por isso…pus-me a caminho!
Quando lá cheguei toquei à campainha. Esperei. Ninguém respondia. Só me faltava não estar cá ninguém. Toquei outra vez. Já pensava em voltar costas quando a porta se abriu. Fiquei sem palavras. Ela estava nua. Quero dizer tinha um robe por cima mas estava todo molhado e agarrado ao corpo. Via-se tudo.
- Não era para hoje! – disse ela com um sorriso.
- Desculpa? – perguntei.
- Eu disse que era para um dia destes. Não era hoje! – Explicou ela. Eu não percebi de imediato, pudera não conseguia tirar os olhos do corpo dela
- O que é que…ahhhh...falas do copo…não…não vim cá para isso! – disse eu.
- Ah não? Então? – Perguntou ela dando um trejeito aos olhos.
- Ah sim…foi para te dar a tua chave de parafusos. – respondi a ficar nervoso com aquela exposição – levei-a à pouco por distracção.
- Pode fazer falta, nunca se sabe. Amanhã podes ter outro furo. – Acrescentei.
- Ahhhhhh! Como soubeste onde eu morava?
- Perguntei ao Artur e ele através da namorada deu-me o endereço!
- Ok! Obrigada então!
- De nada!
Olhei para ela sem saber o que fazer. Tinha que me ir embora. Deitar-me na minha cama. Descansar. Amanhã tinha muito que fazer. Eu tinha que me ir embora a minha cabeça sabia mas o meu corpo reagia de forma diferente. Não aguentei mais. Apetecia-me beijá-la, apetecia-me tirar-lhe o robe e virá-la para a parede e fodê-la. E sem pensar avancei para ela.

Ver versão da Ana
(continua…)
By Nuno