30 abril 2007

A Surpresa

Pedi ao Chapas para me fazer um texto com o conteúdo inteiramente da sua escolha. O que me mandou foi o seguinte que se enquadra perfeitamente nos conteúdos deste Blog por isso aqui fica este texto que não tem qualquer relação com a história que tenho vindo a contar Nuno/Ana.
AUTOR: Chapas

Era uma surpresa. Ia de olhos vendados, sentado no que julguei ser um bom carro, talvez pela quase ausência de barulho e pela sua suavidade a rolar.
Já viajávamos há mais de uma hora. Onde me iria levar? Estávamos longe de certeza.
Abre-se um dos vidros e sinto um cheiro intenso a pinhal e outro arvoredo. Ouvem-se as folhas restolharem. Começo a ficar ansioso. Parece que estamos a chegar porque ouço os pneus do carro, num piso que deve de ser terra batida, a abrandar.
Paramos, ela não me tira a venda e dá-me a mão. Leva-me pelo que julgo ser um jardim e pede-me para ter cuidado com os degraus. Subo devagar e ela toca à campainha. Abre-se a porta, entramos e ouço uma voz feminina dizer “Boa noite!” de. No interior tocava música tipo chill out, muito suave e agradável.
Ouvia dialogos cruzados de várias pessoas mas não conseguia perceber o que se passava à minha volta.
A minha companheira pediu para me sentar numa “chaise long” de pele muito macia. Depois tirou-me a venda e colocou-me uma mascarilha. Finalmente conseguia ver! Fiquei abismado.
Mas o que é isto? Enquanto olho em redor tentando absorver o ambiente perco o rasto da minha companhia.
Estava num palácio com muita gente, todos bem vestidos: os homens de fraque e as senhoras de vestidos de noite, todos de máscara. Toda a gente falava e ria. Todos bebiam, sorriam, passeavam pela sala. Continuava sem saber da minha companhia. Decidi sair do cadeirão e quando ouço um sino a tocar duas lindas senhoras dizem-me para ficar quieto.Uma delas era morena, a outra ruiva. A ruiva pergunta-me se é a minha primeira vez e eu aceno a cabeça dizendo que sim.
Ela senta-se ao meu lado e pede-me para estar sossegado, observar tudo porque ia ser uma noite inesquecível. Concordei com ela, não sabia bem ao que ia.
Comecei a ouvir um burburinho e a ver algumas das pessoas a juntarem-se num grupo observando algo que, de onde estava, não conseguia ver. Perguntei se podia ir ver. Elas acompanharam-me ao local e vi o motivo de tanto entusiasmo: uma mulher e dois homens numa cena de sexo. Fiquei excitado. As minhas “acompanhantes” agarram-me pela mão e levam-me a conhecer o palácio. Achei estranho só uma delas falar comigo. Entramos numa sala em que estava toda a gente a foder numa orgia total. Fiquei embasbacado com tanta agitação e já estava com uma tesão inacreditável.
Elas puxaram-me para dentro da sala e começaram-me a despir. A Ruiva sentou-se semi-nua a olhar para mim enquanto a morena me começava a despir as calças.
Lembrei-me da minha companheira mas pensei que se me trouxe para aqui e me abandonou era porque se estava a divertir também. Deixei-a então despir-me. Começou-me a fazer um broche enquanto a outra olhava e se começava a tocar .Fechei os olhos e deixei-me levar pelo momento, cheirava a sexo, ouviam-se gemidos de homens e mulheres, o ambiente estava ao rubro. Abri os olhos e vi então as duas a chuparem-me e a lamberem-me. Puxei uma delas para junto da minha cara e comecei a lambe-la também, era doce, de pele macia. Gemeu de prazer, agarrou-me os cabelos e movimentava-me a cabeça a seu belo prazer. Do outro lado a ruiva sentava-se no meu colo enfiando-o todo até ao fundo e soltando um gritinho que provocou o riso na morena. Estava noutro nível, nunca tinha pensado fazer o que estava a fazer. As duas decidem trocar e enquanto a morena me montava a ruiva beijava-a roçaando o rabo dela no meu peito. Decido então levantar-me e penetrar a morena por trás, tinha um rabo de perder a cabeça. Ela lambe a ruiva que entretanto se tinha deitado no sofá onde estávamos. Eu olhava em volta e só via desejo. Troco as mulheres.
Começo a foder a ruiva e estou quase no auge, é demasiada excitação. A morena vêm-se com o minete que lhe estão a fazer e não consigo aguentar e venho-me também. Caímos os três para o sofá e ficamos encostados sem falar.
Acordo e tiro a máscara que me está a magoar vejo que as duas senhoras estão sem máscara e que a morena era a minha companheira. Ela acorda com os meus movimentos e começa-se a rir e pergunta-me:
-Gostaste?
Eu disse que sim e beijei-a.
Que loucura foi esta? Foi uma surpresa para mim, para ela ou para os dois?

Para mim foi definitivamente uma surpresa.

Inspiração: “Eyes Wide Shut” – 1999 – Stanley Kubrik.

09 abril 2007

No sofá



(Continuação)

Agarrei-a. Puxei-a para mim e dei-lhe um beijo. Ela pareceu ficar surpresa mas correspondeu ao meu desejo, e eu estava a arder de desejo. Meti a minha língua dentro da boca dela e lambi-lhe os dentes e a língua. Apalpei-a por cima do seu robe húmido, agarrei-lhe nas nalgas e puxei-a para mim. Estava com uma tesão tão grande que o meu pau parecia querer saltar das calças e deixei-a sentir-me apertando-a mais contra mim. Afastei o robe e meti dois dedos na rata. Enquanto fazia movimentos frenéticos ela gemia de prazer. Tirei os dedos e lambi-os voltando a beija-la. Ela afastou-me ligeiramente, olhou para mim com um sorriso no canto dos lábios e começou a desapertar-me as calças! Quando me tirou as calças agarrou-me e esfregou-me sempre a olhar-me nos olhos. Estava a pôr-me fora de mim e com aquele ritmo ia vir-me não tardava muito. Ela pressentiu-o e parou. Puxou-me para ela e empurrou-me, eu ainda tinha as calças presas nos pés e caí, para o sofá. Ela mexeu numa caixinha que tinha em cima de uma mesa de apoio e sacou de lá um preservativo. Pôs-mo lentamente e pôs em cima de mim. Montou-me, primeiro lentamente e depois com mais energia. Tinhas umas mamas macias ao toque e os bicos estavam duros. Hmmm…que prazer! Segurei-a pelas nalgas e ajudei-a nos movimentos. Ela gemia baixinho com os olhos fechados. Agarrei-a e deitei-me em cima dela. Eu também a queria montar e dar-lhe prazer. Mantivemos um movimento de ancas coordenado. A mulher estava uma brasa toda ela ardia, estava tão quente que se eu não saísse explodia logo. Eu não queria terminar logo. Queria continuar a foder o máximo de tempo possível. Saí de dentro dela e lambi-a. Ela saltava de prazer. Começou a gemer mais alto e agarrou-me na cabeça conduzindo-me com as mãos os movimentos que queria que eu fizesse com a língua. De repente ela inspirou mais fundo e soltando um gemido mais lânguido vibrou. Apertou-me a cabeça com as pernas e inundou-me. Abriu os olhos e sorrindo disse-me: "Que bom!"

Ver versão da Ana
(continua)
By Nuno