08 setembro 2007

Estupidez feminina


-Ergghh...ahhhh....- atrapalhou-se ela. Desconfiei que havia ali coisa. A gaja parecia embaraçada.
-Que coisas de mulher tens tu? O período não é...senão já me tinha apercebido...-perguntei eu
-Desculpa...mas vais ter que ir! - disse ela com as faces vermelhas
-Tens a certeza? Estávamos tão bem...-disse eu enquanto ela se dirigia a mim
-Olha Pedro.
-Nuno...- corrigi eu, outra vez. Esta gaja só pode estar a gozar comigo. deve pensar que eu sou parvo. Serviu-se, gozou, lambou-se e agora não lhe apetece mais.
-Eu...tou com uma dor de barriga. Quando começo assim...não saio da casa de banho...Já conheço os sintomas...deve ter sido alguma coisa que comi na festa!
-Ahhhh...mas à bocado estavas boa...- disse-lhe eu não acreditando nela.
-Pois...esta sensação começou agora...
-Vieste-te e começou a dar-te uma dor de barriga?-perguntei eu tentando pensar numa coisa qualquer para a tramar!
- Sim...!
- Mas isso dá-te muitas vezes?- perguntei. Naquele momento soube perfeitamente como devia de a chatear.
- O quê?...
- A dor de barriga! Quero dizer se já conheces os sintomas...é porque tens isso de vez em quando!
- Sim. De vez em quando algo me cai mal. Sei lá!
- Hummmm...devias ir ao médico! Eu tenho um amigo que conhece um médico muito bom. Se quiseres posso...
- Não. Não é preciso! Já ando medicada!
- Ahhh...então não é melhor ires tomar qualquer coisa?
Ela olhou para mim espantada. Estava a mentir com quantos dentes tinha na boca. Eu nunca me engano nestas coisas. Estava desertinha que me fosse dali para fora. Mas primeiro faria o joguinho idiota dela.
- Olha, Paula...
- Ana...
- Ahhh sim...Ana! - disse eu não contendo sorriso.- Dá-me o teu número de telefone...que eu vou telefonar-te amanhã para te dar o número do médico!
- Não é preciso a séri....
- Porque pelos vistos a medicação que estás a tomar não te está a fazer nada mulher!
Calou-se e ficou a olhar para mim, não sabia o que dizer mais. Que parva!
- Vá, dá-me o teu número de telefone...não saio daqui sem ele...- insisti eu pegando num bocado de papel e numa caneta.
- O número é 945 346 748.
- Dentro de dois ou três dias, dou-te o número do médico. É muito bom!- disse eu sorriundo e a pensar que ela bem podia esperar sentada.
Não insiti mais naquela cena. Não quer não tem. Eu tenho mais que fazer e a minha vizinha...com aquelas mamas...deve estar à espera que eu entre no prédio. Por isso o que umas não querem outras estão mortinhas para ter. Despedi-me e fui-me embora. Assim que saí porta fora o papel que guardei no bolso com o número de telefone foi para o lixo.



1 Comments:

At 28/4/10 10:24, Blogger Patife said...

O Patife gosta disto.

 

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